terça-feira, 30 de junho de 2009

Colonização da América


Os Estados Unidos da América foram colonizados mais ou menos na mesma época que a America Latina, isso porque quando os países europeus começaram a colonizar a América, seguiram a estratégia do mercantilismo: as colônias foram montadas para fornecer produtos que a metrópole revenderia para outros países, ampliando e melhorando sua balança comercial. Portanto todos os países tinham o mesmo objetivo. Os Espanhóis, holandeses, ingleses, portugueses, todos chegaram à America com um olhar de cobiça. Quando o espanhol chegou à América, percebeu que poderia obter metais preciosos, ouro e prata. Colocou os índios para trabalhar nas minas e explorou ao Maximo o povo e as riquezas do México, do Peru e da Bolívia. O português notou que no Brasil havia um solo muito fértil e um clima muito bons para plantar cana e produzir açúcar. Depois que muitos índios começaram a morrer de doença, excesso de trabalho e massacres, os portugueses começaram a escravizar os povos africanos.

Quando o inglês chegou ao Caribe, descobriu que daria pra plantar cana-de-açúcar, e foi o que ele fez. Mas onde hoje é os EUA, o inglês não achou metais preciosos, o solo era fértil, mas era parecido com o da Europa. Então, o que se plantasse por lá, não seria tão raro e nem tão caro na Europa. Eles não conseguiram criar uma colônia para explorar. Como aquelas terras não eram tão valorizadas, o rei autorizou muita gente a ir lá e pegar um pedacinho de terra. Os que se mudavam para a América do Norte eram mais os puritanos, que sofriam perseguição religiosa, e os camponeses, que tinham sido expulsos pelos cercamentos.

Os pioneiros conseguiam pegar um pedaço de terra para trabalhar. Assim, essa colônia de pequenos proprietários livres cresceu rapidamente.

Só os homens muito ricos se apossavam das terras da América, pois essas terras eram úteis para o enriquecimento do Estado e das classes dominantes. No início da colonização nessas colônias, já predominavam os latifúndios, assim a maioria das pessoas vieram pra cá pra trabalhar nos latifúndios.

Na América inglesa,onde hoje é os EUA, havia uma colônia de povoamento, enquanto nas outras colônias inglesas, nas colônias da Espanha e Portugal, foram exemplos de colônia de exploração.

Nas colônias de povoamento, as desigualdades sociais não eram exageradas, os trabalhadores eram livres e a economia era capaz de voltar para o mercado interno, por causa disso, cresceram o comercio, as cidades, o artesanato e as manufaturas.

Nas colônias de exploração eram fortes as desigualdades sociais. Um latifundiário era dono de praticamente tudo, e a grande maioria das pessoas trabalhava duro para esses latifundiários.

Nas colônias de exploração havia um importante setor de trabalho livre de gente pobre, que eram os artesãos, vaqueiros, homens que tinham autorização de plantar uma roça na terra do fazendeiro em troa de serviços. Mas também era muito importante o trabalho forçado. Havia escravos e formas de exploração servil dos índios, tais como a encomienda e a mita.

A colônia estava submetida a metrópole pelo pacto colonial. As colônias de povoamento tinham uma grande liberdade econômica.

Os primeiros espanhóis da América eram sujeitos que compravam o título de adelantado, que dava o direito de entrar em uma região e fazerem o que quiser.

Depois dos saques e das conquistas, foi necessário ampliar a mineração, e os nativos foram postos para trabalhar. As duas principais formas de trabalho eram a encomienda, que era o trabalho gratuito que os índios forneciam ao conquistador, e o repartimiento de índios.

Até o século XVIII, a mineração do ouro e prata eram a principal atividade na América espanhola. A Espanha era um país basicamente feudal. o ouro e prata iam principalmente para o Estado e para a nobreza. Com o dinheiro a Espanha importava manufaturados da Inglaterra.

As plantations eram latifúndios voltados para o mercado externo. Exportavam açúcar, tabaco e couro.

As haciendas eram latifúndios que se voltavam para o mercado local. Produzia trigo, milho, lã e erva – mate.

A administração espanhola era rígida. Na metrópole, a Casa de Contratação deveria fiscalizar a entrada e saída de riquezas, combatendo o contrabando. O Conselho das Índias fazia leis coloniais, comandava os funcionários e servia o tribunal.

A colônia foi dividida em vice – reinos e capitanias. A principal autoridade era o vice – rei.

Para evitar o contrabando, foi instituído o regime de porto único. O navio que comerciasse com a colônia só poderia partir de um único porto da Espanha, e apenas os portos autorizados na América: Veracruz, Porto Belo e Cartagema.

No final do século XVIII, havia mais ou menos 16 milhoes de pessoas morando na America espanhola. A classe dominante era a dos chapetones, que eram brancos, nascidos na Espanha e ricos. Em seguida vinham os criollos, que eram os ricos e brancos, mas nasceram na colônia e não podiam exercer cargos superiores. Em seguida vinham os mestiços, que eram filhos de espanhóis pobres com negros e índios.

Na colonização inglesa fundaram as Treze Colônias.

Essas colônias de povoamento praticamente não estavam submetidas ao Pacto Colonial. Puderam desenvolver manufaturas de ferro, tecidos e navios, e comerciavam livremente com outras colônias. Era bastante conhecido o comercio triangular: das Treze Colônias saía um navio que ia buscar melaço nas Antilhas para ser transformado em rum. Esse rum era trocado por escravos na África. Esses escravos eram levados até as Antilhas para serem vendidos.

Foi somente no século XVII que terminaram os conflitos do absolutismo na França. A partir daí, os franceses colonizaram uma parte do Canadá e de um território onde hoje esta os EUA (Lousiana, no rio Mississipi).

Nas Antilhas deu pra montar colônias de exploração, principalmente no Haiti, o maior produtor de açúcar do século XVIII.

Na Guiana, montaram uma base de ataques corsários contra os navios espanhóis que levavam ouro e prata da América.

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