terça-feira, 7 de abril de 2009

A conquista da América.


Há cerca de 40 mil anos a América ainda era desabilitada, e quem foi povoada por homens de diversas origens. Naquele tempo, os povos que começaram a ocupar a America viviam na Idade da Pedra. Começaram a criar a sua própria tecnologia. A palavra índio foi dada aos habitantes da America pela ignorância de Colombo. Uma das maneiras de entender as diferenças sociais e culturais entre as sociedades indígenas é examinar o tipo de desenvolvimento econômico e tecnológico. As famosas civilizações Inca, Maia e Asteca possuíam uma agricultura sofisticada, que produziu principalmente milho. Essas civilizações montaram cidades espetaculares, com grandes edifícios de pedra, ruas calçadas, magníficas pirâmides. Os Incas viviam principalmente onde hoje é o Peru, mas formavam um império com oito milhões de pessoas. O Estado controlava tudo. Os Maias viviam ao sul do México e na América Central. Construíram cidades extraordinárias, livros, que mais tarde foram destruídos pelos espanhóis. Sua astronomia e matemática eram surpreendentes. Os Astecas viviam no México e também se estabeleceram depois de dominar outros povos. Quando os Europeus chegaram à América, dezenas de Índios viviam aqui. Na sua cobiça por terras e riquezas, os colonizadores de todas as origens não hesitavam em forçar os índios a trabalhar como animais, em roubar suas terras e em matar todos que se rebelassem contra o domínio dos brancos. Uma coisa que favoreceu os espanhóis foi que os Incas e os Astecas formavam impérios que dominavam outros povos indígenas. Pois esses povos se aliaram aos espanhóis. Para piorar, a presença dos europeus trouxe doenças que não existiam na América. O resultado de tanta violência foi o massacre de milhões de índios e muitos morreram de sarampo e varíola. A violência dos conquistadores não foi apenas física. Foi também cultural. Tudo foi destruído e está perdido para sempre. O dominador impôs à força sua língua, seus costumes, sua religião. Tudo isso contribuiu para que, mais tarde, o capitalismo europeu pudesse se expandir formidavelmente.

A Expansão Marítima

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Os Motivos

A partir do século XV, os europeus começaram a expansão marítima. Um dos motivos que levaram a expansão marítima foram as cidades italianas que controlavam o comércio com o Oriente. E por causa desse controle ficava difícil para outros países comerciar com os árabes, pois se um navio que não fosse italiano tentasse comerciar pelo mediterrâneo, provavelmente o navio seria capturado.

Para chegar a Ásia então, uma tentativa seria contornando a África, mas ninguém nunca tinha tentado antes. Mas algumas descobertas européias serviram de estímulo, por exemplo a caravela,que era mais leve do que a carraça, a bússola, o astrolábio e etc.

Principais Grupos que apoiaram a Expansão Marítima

Os principais grupos que apoiaram a expansão marítima foram:

*O Estado: O estado apoiava, pois com sua visão mercantilista, estava sempre atrás de novas fontes de riqueza.

*A Igreja Católica: A Igreja apoiava porque queria espalhar o cristianismo pelos quatro cantos do planeta.

*A Burguesia: Os Burgueses apoiavam a expansão marítima porque queriam comerciar e conseguir matéria prima para as manufaturas.

Pioneirismo Português

Os portugueses foram os pioneiros nas grandes navegações por diversos motivos, entre eles estão:

*Portugal foi o primeiro a montar seu estado nacional, em 1935, na Revolução de Avis. Por isso os mercadores e navegantes portugueses puderam contar com esse forte apoio (o Estado absolutista) antes das outras nações européias.

*Os portugueses já conheciam bastante sobre o mar porque os pescadores iam bem longe para conseguir bacalhau.

*As cidades portuguesas eram rotas de comércio entre o e as cidades italianas e o Norte da Europa.

*Foi lá que surgiu a Escola de Sagres.

A expansão começou em 1415, com a tomada de Ceuta, uma cidade comercial árabe importante no norte da África.

Navegações importantes

Os europeus obtiveram sucesso em várias navegações:

*Bartolomeu Dias: Desceu até o ponto mais meridional da África, o Cabo da Boa Esperança.

*Vasco da Gama: Comandou a primeira expedição marítima européia que conseguiu alcançar as Índias. Nessa viagem obteve um lucro de 6000%.

*Cristovão Colombo: Colombo saiu em um navio da Espanha na direção Oeste, pelo oceano Atlântico com o objetivo de chegar à China e a índia. Mas no meio do caminho descobriu um novo continente, em 1492. Colombo fez quatro viagens à América e morreu acreditando que tinha chegado a Ásia. Pouco tempo depois um cartógrafo chamado Américo Vespúcio, mostrou que Colombo tinha chegado a um novo continente.

*Pedro Álvares Cabral: No meio da viagem de contorna à África, a frota cabralina se afastou da costa da África. A maioria dos historiadores concorda que esse afastamento foi proposital pois a expedição levava alguns navegadores mais experientes da Europa e eles certamente não iriam se perder. Em abril de 1500, o Brasil foi oficialmente ‘’descoberto’’.

*Fernão de Magalhães: Comandou a expedição que foi até o Sul da América, atravessou o estreito que levaria seu nome e alcançou o oceano pacífico. Foi morto nas Filipinas, mas a viagem continuou e o navio retornou a Espanha. Ficou provado que a Terra era redonda.

O Tratado de Tordesilhas

Portugal e Espanha firmaram um acordo que dividia as terras descobertas e as serem descobertas entre eles. Isso aconteceu em 1494. Por causa dele Portugal ganhou um pedaço do Brasil. Por isso imagina-se que em 1500, Pedro Álvares Cabral veio pra cá com o objetivo de tomar posse de uma terra que os portugueses já conheciam ou desconfiavam que existisse.

O Mercantilismo


A Economia voltou a crescer

Com a Crise econômica do século XIV, a Europa foi arrasada. Cidades e plantações foram abandonadas e muitas pessoas morreram.

Mas nos séculos XV e XVI a economia européia voltou a crescer graças aos avanços tecnológicos e ao crescimento demográfico que foi possível porque as pessoas foram adquirindo imunidade contra as doenças.

Nesse período também aconteceram as grandes navegações e o início da colonização da América.

O Estado Absolutista intervinha diretamente sobre a economia com idéias e práticas econômicas. A essa intervenção dá-se o nome de Mercantilismo

Idéias e práticas mercantilistas

O Estado Absolutista se intrometia na economia para aumentar seu poder econômico e seu poder político.

Os meios pelos quais o estado intervinha eram

*Metalismo: Para os homens da época, o Estado seria forte quando acumulasse muitos metais preciosos. Quanto mais ouro e prata o estado entesourasse, melhor.

*Protecionismo Alfandegário: Os Estados Nacionais cobravam impostos de produtos importados para valorizar os seus próprios produtos. Faziam isso pra atingir a Balança Comercial Favorável, que era exportar mais do que importar.

*Incentivo a Manufatura: Os mercantilistas davam grande apoio às manufaturas de luxo, pois acreditavam que estes produtos proporcionariam maior riqueza.

*Colonialismo: Os europeus começaram as grandes navegações e a colonizar a América. E as colônias estavam fadadas ao mercantilismo, pois deviam fornecer à metrópole produtos que podiam ser vendidos para outras nações. Para comerciar com a Colônia, os mercadores se uniam e formavam as companhias de comércio que pagavam ao rei o direito do monopólio de comércio colonial.

*Aumento da População: Os Estados nacionais acreditavam que quanto maior seria a população de um país mais gente estaria trabalhando nas manufaturas, ou servindo ao exército e a marinha.

O Estado Absolutista era ativo e passivo, pois intervinha na economia e era beneficiado com a intervenção.


Estados Nacionais

Portugal: Foi o pioneiro das grandes navegações, retirava da África ouro, marfim e escravos, do Oriente retirava especiarias. E em 1500 descobriu o Brasil.

Espanha: Colonizou uma vasta região da América onde se destacavam o Peru, o México, e a Bolívia que eram grandes produtores de prata e ouro.

Tanto Portugal quanto Espanha não davam apoio as manufaturas e por isso quando a mineração teve sua decadência e a cana de açúcar também, as duas metrópoles se revelaram inferiores as outras potências européias, que tinha burguesias muito mais avançadas.

França: Tinha colônias na América e suas manufaturas eram bem desenvolvidas.

Inglaterra: Mantinha algumas colônias na América mas sua principal fonte de de recursos eram o comércio exterior e as manufaturas. A Inglaterra também possuía uma forte marinha que garantia um ativo comércio mundial.

Holanda: Os burgueses holandeses criaram as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais para tentar pelas armas os outros países que queriam fazer comércio. Também eram os carreteiros do mar, pois faziam transporte a serviço de outros países.


Mercantilismo e Capitalismo

O Mercantilismo não foi uma espécie de capitalismo pois o estado visava entesourar metais preciosos e não acumular capital pra investir. Esse dinheiro guardado era utilizado para sustentar os nobres, pra construir palácios e igrejas e investir em corsários.



O estado moderno


O rei não passava de um grande nobre, mantendo autoridade somente sobre suas terras. No Estado Moderno, a autoridade do rei passou a valer sobre um país inteiro. Ele comandava o exército, elaborava as leis, controlava os impostos.
O Estado nacional nascia sob um regime no qual o rei tinha grande autoridade : a monarquia absolutista.
Os senhores feudais tinham dificuldades cada vez maiores em manter os camponeses.
O crescimento do mercado levou os camponeses a ter de pagar suas obrigações feudais em dinheiro.
Os nobres acabaram se unindo para criar o Estado absolutista. O poder político não estava mais nas mãos do rei.
O rei era, na verdade, o representante dos senhores feudais. Ele existia para atender aos interesses da nobreza.
O rei tinha a obrigação de defender o feudalismo. O estado absolutista dava força para os negócios da burguesia. Quanto mais dinheiro a burguesia ganhasse, mais impostos ela poderia pagar.
Mas era uma monarquia feudal, e sua principal meta era salvar a pele do feudalismo, esmagando as revoltas camponesas e limitando o assanhamento da burguesia.
Os árabes mulçumanos invadiram a península ibérica no século VIII. Mas somente o norte da península permaneceu cristão. Depois de muitas guerras, os árabes foram expulsos do território que hoje é Portugal.
Os espanhóis disputavam com os árabes mulçumanos os territórios da península ibérica. No começo era apenas uma briga feudal por terras. Depois era pela reconquista do espaço cristão.
No calor dos combates, os vários reinos da Espanha foram se unindo até o encontro final dos reinos de Aragão e Castela, com o casamento dos soberanos Fernando e Isabel.
Entre 1337 e 1453, estourou a Guerra dos Cem anos contra a Inglaterra. Os conflitos ocorreram em território francês Suas origens estavam no esforço da França em recuperar territórios ocupados pela Inglaterra.
Por causa dessa guerra, o rei francês pôde cobrar impostos da nação inteira e assim ampliou o poder central.
A Itália, o desenvolvimento da burguesia italiana atrapalhava o surgimento de uma associação de nobres com força suficiente para unificar o país.
A Alemanha era formada por mais de trezentos minúsculos Estados dominados por príncipes feudais.
O Francês cardeal Jacques Bossuet, formulou a doutrina do direito divino.
Ele dizia que o rei estava no trono por vontade de Deus. Quem desrespeitasse seria inimigo do Estado e de Cristo.
Niccolô Machiavelli, estudou a Roma antiga e concluiu que a unidade política é fundamental para a grandeza de uma nação.

Do feudalismo ao capitalismo


O capitalismo vai nascer e se desenvolver exatamente dentro do feudalismo.

O feudalismo nasceu depois que o império Romano acabou por causa das invasões bárbaras.

A sociedade feudal era bastante rural. O trabalho na agricultura era pesado e cansativo, mas os trabalhadores camponeses ficavam com poucos frutos. As terras pertenciam aos nobres. Os nobres, também chamados de senhores feudais, não trabalhavam. Os servos não eram escravos, pois não pertenciam aos nobres. Os camponeses servos tinham direito a usar um pedaço de terra do feudo para si e para criar alguns animais, acabaram ficando com apenas uma parte do que haviam produzido, pois deviam muitas obrigações feudais ao nobre. O feudo era antes de tudo uma grande propriedade rural, um latifúndio. O trabalho era todo realizado pelos servos. A economia do feudo tendia a ser de substâncias produzidas apenas para sobrevivência das pessoas que viviam nele.

Cada um deles era um mini mundo isolado, com suas próprias leis, cobranças de impostos, força armada. O rei, portanto, não passava de um grande nobre com pouca autoridade, além do próprio feudo. Um grande chefe vencedor das guerras distribuía as terras conquistadas para seus auxiliares mais próximos, que assim se tornavam seus vassalos. Os vassalos tinham obrigação de dar apoio militar ao seu suserano, os vassalos também podiam distribuir parte de suas terras.

A igreja católica era extremamente poderosa. A igreja e os nobres pertenciam à mesma classe dominante, a dos senhores feudais.

A igreja era fonte de lazer. Tinha um papel importante na política, ela era aliada dos senhores feudais e muitas das idéias que defendiam, serviam para que as pessoas se tornassem obedientes dos nobres.

Descobertas tecnológicas permitiam o crescimento da produção, isso resultou a mais comida e bebida, estimulou o crescimento da população. O efeito também foi inverso: mais gente, mais produção, mais desenvolvimento econômico. Muitos feudos começaram a produzir excedentes, então, começaram a vender esse excedente e com o dinheiro obtido, compravam outras coisas, vinda de outras regiões. Os comerciantes eram das feiras medievais, algumas dessas feiras ficavam importantes e se tornavam permanentes que deu origem as cidades, muitas cidades tinham se tornado grandes e ricas o bastante para se libertar dos senhores feudais e obter plena autonomia, as cidades medievais, cercadas de muralhas de proteção, tinham o nome de burgos.

O comércio visava principalmente a troca, os novos comerciantes tinham uma vida autônoma em relação ao feudalismo.

O desenvolvimento do comércio resultou na maior importância do uso do dinheiro. É incorreto afirmar que a partir das transformações do século XI e XII, o capitalismo começou a se estabelecer na Europa. Relações capitalistas estavam nascendo e se desenvolvendo em alguns lugares.

As idéias das santas cruzadas era massacrar os árabes mulçumanos que ocupavam Jerusalém. As cruzadas foram um exemplo de que o homem medieval era capaz de se meter em aventuras militares por motivos religiosos, eles só se tornaram possíveis graças ao desenvolvimento econômico. As cruzadas eram guerras de pilhagem e de conquista de terra. No final os árabes levaram a melhor nas guerras. Um único comércio se desenvolveu entre eles.

O aumento da produção agrícola tinha vindo principalmente no desbravamento das novas terras.

O comércio levou para a Europa tapetes, porcelanas, especiarias e a Peste Negra, que fez faltar mão-de-obra nos feudos.

Aumentou o número de tributos sobre os pobres, então estouraram muitas rebeliões camponesas. As mais famosas foram as Jacqueiries. Os camponeses invadiam os castelos e tomavam tudo que podiam, depois dividiam entre si as terras do senhor feudal.

Apesar de a maioria da população ainda morar no campo e estar submetida a tributos feudais, apesar de a nobreza continuar a ser a classe dominante, as relações capitalistas já se desenvolviam vigorosamente no interior da sociedade feudal. É o período de transição do feudalismo para o capitalismo.